03 outubro 2004

"era grave não termos"

fui à procura de um livro que já lera emprestado, de sopetão e que oferecera dias antes. ao rapaz a quem demandara por outros livros,noutros dias, pergunto-lhe por "nenhum nome depois" ao que me responde, depois de certeiro se dirigir à prateleira que o suportava,"era grave não termos." sorri-se e eu agradeço.
concordei em silêncio.

"Onde quer que o encontres -
escrito, rasgado ou desenhado:
na areia,no papel,na casca
de uma árvore, na pele de um muro,
no ar que atravessar de repente
a tua voz, na terra apodrecida
sobre o meu corpo - é teu,

para sempre, o meu nome."

maria do rosário pedreira,
"nenhum nome depois", edições gótica.

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