13 outubro 2014

agustina, "pensadora entre as coisas pensadas".

teria perguntado muito mais aqui, e também no congresso de amanhã e depois na FCG. mas lendo a entrevista (mais pelas respostas que pelas perguntas), percebo o quanto seria mulher cheia de sorte por poder sentar-me a tomar um chá na sala de agustina, só a ouvi-la rir do que lhe diria, a rir-me eu do que me respondesse. sim, todos devem ler agustina, e as mulheres duas vezes, apenas para reterem reter mais - quem lê "a ronda da noite", " a alma dos ricos", " as pessoas felizes", " a sibila", "contemplação carinhosa da angústia" ou "longos dias têm cem anos" anda na vida por outra mão e quer pousar os pés alhures. quando me dizem que pensando menos e consumindo-me mais com vestidos e menos análises, era mais feliz, sorrio e deixo-mo ser assaltada por meia dúzia de frases, bocados inteiros de livros, como se fossem pedaços de broa que me matassem a fome, imagens, cheiros, casas, personagens inteiros ou estalados dos livros desta senhora e defendo-me, e respondo, de uma forma audível"como se conseguisse deixar de pensar e de escrever - podia ser mais feliz,mas não era a mesma coisa." ainda assim, agustina gostava de vestidos.

 http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-riso-de-agustina-1672266
http://www.gulbenkian.pt/Institucional/pt/Agenda/Eventos/Evento?a=4894

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